Faça uso de alimentos antioxidantes
Melhores alimentos antioxidantes
O antioxidante quercetina é realmente um pigmento vegetal que ajuda os alimentos de cor. Das seguintes sete alimentos, cebolas vermelhas têm mais quercetina e grapefruit menos.
Cebolas vermelhas
Espinafre
Maçã vermelha
Brewed Chá
Ameixas
Morangos
Toranja
Hipócrates, o pai da medicina, dizia que a comida era seu remédio. Dois mil anos depois, a medicina lhe deu razão: a comida pode ser um medicamento forte. Grupos respeitáveis como o U.S. National Câncer Institute e a New York Academy of Science concordam que a nutrição tem papel vital na prevenção, tratamento e cura de muitas doenças. Recentes artigos atestam que vitaminas, minerais e outras substâncias encontradas nos alimentos protegem contra alguns males, inclusive câncer, diabete, hipertensão, doenças do coração e osteoporose.
Dizem, até, que algumas retardam o progresso de certas doenças e previnem deficiências nutricionais. Nos anos 50, chegaram os fast-food e lá se foi a alimentação balanceada… A refeição rápida difundiu-se por todo o mundo com comidas processadas em grande escala, com altos valores calóricos e de muito sódio. Na época, Adelle Davis foi acusada de impostora por afirmar que a alimentação incorreta era uma das causas de muitas doenças. Em 1969, dois médicos canadenses passaram por charlatões por dizerem que a vitamina E ajudava no tratamento das doenças do coração. Hoje ela é ministrada a portadores de marca-passo, pois previne novos bloqueios. Nos anos 70 vários pesquisadores americanos notaram que, apesar da saúde da nação ser satisfatória, doenças de coração e o câncer tinham taxas muito altas em relação a outros países. E buscaram respostas em dietas e estilo de vida. Concluíram que quem vivia em países com dietas ricas em frutas, vegetais e cereais aparentemente tinham menos doenças do coração e câncer. Já a população de países ricos – onde a carne e a batata abundavam e outros vegetais eram, quando muito, usados só como guarnições – era mais vulnerável a essas doenças.
Cientistas conscientes foram ao fundo e atestaram que as comidas protetoras continham
muitas fibras e baixas calorias. Assim, uma dieta baseada em vegetais resultava em uma proteção maior contra doenças, pois eles são ricos em vitamina A e C e em minerais como potássio, selênio, zinco, magnésio e manganês. Quem se alimenta com eles tem pouca chance de adoecer.
Radicais Livres
Radicais livres são moléculas com existência independente, que são produzidas em decorrência do nosso processo de respiração. Do total do oxigênio que respiramos diariamente 2 a 5% se converte em radicais livres desde o nosso nascimento, mas vários fatores como estresse, fumo e alimentação incorreta ocasionam um aumento dos radicais livres que por sua vez propiciam o aparecimento de doenças crônicas como arterosclerose, hipertensão, diabete e outras que podem ser controladas por alimentos com funções antioxidantes.
Algumas vias de exposição do homem aos radicais livres:
· Respiratória: vapores de cigarro, poluição de veículo, produção de inotol, fritura sem exaustão, produtos industriais tóxicos.
· Ingestão de lipídios insaturados, principalmente das frituras.
· Ingestão de alimentos industrializados.
· Utensílios utilizados para o preparo dos alimentos.
O que usar e o que evitar?!
Panelas e seus materiais
· De alumínio: devem ser evitadas, pois desprendem elementos metálicos tóxicos.
· De vidro: são as melhores, pois não passam resíduos tóxicos aos alimentos.
· De aço inoxidável: compostas por uma liga de ferro, cromo e níquel, quando aquecidas desprendem alguns elementos metálicos, mas em menos quantidade que as de alumínio.
· De ferro: pouco recomendáveis pela quantidade de metal inorgânico que liberam.
· De ágata e teflon: usadas sem o devido cuidado liberam resíduos tóxicos usados no revestimento. Quando descascadas, liberam resíduos de chumbo e estanho.
Vasilhas e afins
· De louça e vidro: são as mais recomendáveis.
· De plástico: evite as amarelas, alaranjadas e vermelhas, pois contém resíduos de chumbo e cádmio que podem se dissolver nos alimentos.
· De alumínio (inclusive o papel-alumínio) ou outros metais: evite, pois liberam material inorgânico.
· Sacos plásticos: use só os transparentes. Os coloridos liberam substâncias tóxicas em contato com os alimentos.
· Esponjas de aço: evite. Deixam resíduos tóxicos (alumínio) com o atrito.
Minerais tóxicos versus nutrientes com ação inibidora
Mineral | Fonte | Nutrientes com ação inibidora |
Alumínio | Latas de conservas, panelas, utensílios de cozinha, embalagens de alumínio, papel aluminizado, água encanada, antiácidos, aditivos para plantas, tubos de pasta de dente, aspirina, caixas que acondicionam sucos de frutas e leite longa vida, alimentos refinados, fermento em pó e farinha de trigo branca. | Fibras, vitamina C, cálcio, magnésio, zinco e lecitina. |
Cádmio | Café, fumaça de tabaco, pilhas, solda, gasolina, plásticos, comida enlatada e aço. | Enxofre, cálcio, fibras, pectina, manganês, selênio, zinco, vitaminas C e D. |
Chumbo | Tintas, tintura para cabelo, gasolina, inseticidas, pesticidas, encanamento – exceto o de plástico -, cerâmica, tubos de pasta de dentes, comida enlatada, solda, fumaça de tabaco e têxteis. | Ginseng, lecitina, pectina, zinco, vitaminas A, B1 e B2, vitaminas C, D e E. |
Mercúrio | Obturações dentárias, peixes de águas contaminadas, pesticidas, fungicidas, tintas, plásticos e filme plástico. | Enxofre, vitaminas A, B, C e R, Cisteína, algas marinhas (alginato de sódio). |
Cobre | Encanamento de água quente, sulfato de cobre, algicidas usados na água de piscina — molibdênio. | Manganês, molibdênio, zinco, vitamina C e bioflavonóides. |
Fonte: Livro Receitas Antioxidantes – Margarida Valenzi
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