Mesmo Mesmo abalado, humorista Mução volta a trabalhar na segunda-feira
O humorista e radialista Rodrigo Vieira Emereciano, 35 anos, o Mução, volta ao trabalho normalmente a partir da próxima segunda-feira (2) e gravará uma mensagem aos ouvintes do seu programa de humor, que é veiculado em várias emissoras do Brasil, sobre o episódio em que foi preso sob suspeita de envolvimento com troca de material de pornografia infantil na internet.
A informação foi divulgada pelo advogado Waldir Xavier durante uma entrevista coletiva em Recife na tarde deste sábado (30). O advogado Bruno Coelho e o empresário João Marcelo Pires também participaram da coletiva. Eles ratificaram a inocência do humorista, que não participou da entrevista sob o argumento de querer "preservar seu personagem radiofônico".
Mução foi solto da sede da Polícia Federal em Recife na noite de sexta-feira (29) após o irmão Bruno Vieira ter confessado em depoimento que usou a senha e o email do humorista para acessar os sites de pornografia infantil.
Segundo o “Diário de Pernambuco”, uma mensagem na qual Mução agradece aos fãs pelo apoio e repudia qualquer tipo de conduta voltada “à inaceitável prática de pornografia e pedofilia" foi distribuída na coletiva.
Xavier disse que o radialista está muito abalado e ficou emocionado ao saber da suposta participação do irmão no caso. "Rodrigo não teve nenhuma participação nisso. Esse grave equívoco foi superado. Tudo já veio à tona e foi esclarecido", afirmou o advogado.
Ao site NE 10, Xavier disse ainda que não há impedimento para Mução voltar à Fortaleza, onde foi preso na última quinta-feira (28): "Para qualquer diligência e esclarecimento, Rodrigo está à disposição da justiça pernambucana, que foi brilhante na revogação da prisão temporária ontem. Desde o início, ele estava tranquilo porque sabia que não tinha ligação com isso. A soltura consolidou a justiça para quem não tinha nenhuma culpa e teve seu direito de vir cerceado”.
O delegado regional de Combate ao Crime Organizado, Nilson Antunes, explicou que o irmão de Mução, que é engenheiro da computação, não foi detido porque se apresentou espontaneamente e não houve flagrante. Ele pode pegar de quatro a dez anos de reclusão.
"Ele já foi interrogado em Fortaleza e, de início, está suficiente. Novas perícias estão sendo feitas e estamos aguardando esse material para decidirmos o que será feito”, relatou a delegada Kilma Caminha, da Polícia Federal.
Troca de arquivos na web
Denominada de DirtyNet (Rede Suja), a operação da PF que resultou na prisão de Mução teve apoio do Ministério Público Federal e da Interpol e prendeu outros 31 suspeitos em nove Estados brasileiros.
As prisões foram realizadas no Rio Grande do Sul (5), Paraná (3), São Paulo (9), Rio de Janeiro (5), Espírito Santo (1), Ceará (1), Minas Gerais (5), Bahia (1) e Maranhão (2).
A operação DirtyNet foi desencadeada com o objetivo de desarticular a quadrilha. A PF estava monitorando redes privadas de compartilhamento de arquivos na internet há seis meses e detectou trocas de material de cunho sexual envolvendo crianças e adolescentes.
Integrantes de um mesmo grupo e valendo-se da suposta condição de anonimato na rede, os suspeitos trocavam arquivos contendo cenas degradantes de adolescentes, crianças e até bebês em contexto de abuso sexual.
Além da troca de arquivos foram identificados ainda relatos de outros crimes praticados pelos envolvidos contra crianças, inclusive com menção a estupro cometido contra os próprios filhos, sequestros, assassinatos e atos de canibalismo.
A informação foi divulgada pelo advogado Waldir Xavier durante uma entrevista coletiva em Recife na tarde deste sábado (30). O advogado Bruno Coelho e o empresário João Marcelo Pires também participaram da coletiva. Eles ratificaram a inocência do humorista, que não participou da entrevista sob o argumento de querer "preservar seu personagem radiofônico".
Mução foi solto da sede da Polícia Federal em Recife na noite de sexta-feira (29) após o irmão Bruno Vieira ter confessado em depoimento que usou a senha e o email do humorista para acessar os sites de pornografia infantil.
Segundo o “Diário de Pernambuco”, uma mensagem na qual Mução agradece aos fãs pelo apoio e repudia qualquer tipo de conduta voltada “à inaceitável prática de pornografia e pedofilia" foi distribuída na coletiva.
Xavier disse que o radialista está muito abalado e ficou emocionado ao saber da suposta participação do irmão no caso. "Rodrigo não teve nenhuma participação nisso. Esse grave equívoco foi superado. Tudo já veio à tona e foi esclarecido", afirmou o advogado.
Ao site NE 10, Xavier disse ainda que não há impedimento para Mução voltar à Fortaleza, onde foi preso na última quinta-feira (28): "Para qualquer diligência e esclarecimento, Rodrigo está à disposição da justiça pernambucana, que foi brilhante na revogação da prisão temporária ontem. Desde o início, ele estava tranquilo porque sabia que não tinha ligação com isso. A soltura consolidou a justiça para quem não tinha nenhuma culpa e teve seu direito de vir cerceado”.
O delegado regional de Combate ao Crime Organizado, Nilson Antunes, explicou que o irmão de Mução, que é engenheiro da computação, não foi detido porque se apresentou espontaneamente e não houve flagrante. Ele pode pegar de quatro a dez anos de reclusão.
"Ele já foi interrogado em Fortaleza e, de início, está suficiente. Novas perícias estão sendo feitas e estamos aguardando esse material para decidirmos o que será feito”, relatou a delegada Kilma Caminha, da Polícia Federal.
Troca de arquivos na web
Denominada de DirtyNet (Rede Suja), a operação da PF que resultou na prisão de Mução teve apoio do Ministério Público Federal e da Interpol e prendeu outros 31 suspeitos em nove Estados brasileiros.
As prisões foram realizadas no Rio Grande do Sul (5), Paraná (3), São Paulo (9), Rio de Janeiro (5), Espírito Santo (1), Ceará (1), Minas Gerais (5), Bahia (1) e Maranhão (2).
A operação DirtyNet foi desencadeada com o objetivo de desarticular a quadrilha. A PF estava monitorando redes privadas de compartilhamento de arquivos na internet há seis meses e detectou trocas de material de cunho sexual envolvendo crianças e adolescentes.
Integrantes de um mesmo grupo e valendo-se da suposta condição de anonimato na rede, os suspeitos trocavam arquivos contendo cenas degradantes de adolescentes, crianças e até bebês em contexto de abuso sexual.
Além da troca de arquivos foram identificados ainda relatos de outros crimes praticados pelos envolvidos contra crianças, inclusive com menção a estupro cometido contra os próprios filhos, sequestros, assassinatos e atos de canibalismo.
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