segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Família tenta vender bens para pagar fiança de motorista de Camaro
A família de Felipe de Lorena Infanti Arenzon, 19, preso na semana passada após bater em seis veículos e deixar quatro pessoas feridas em São Paulo, vendeu um carro e agora tenta vender um imóvel para pagar a fiança de R$ 245 mil para que o jovem possa responder em liberdade.
O rapaz foi indiciado sob suspeita de tentativa de homicídio doloso (por assumir o risco de dirigir em alta velocidade), embriaguez ao volante e fuga do local de acidente. Ele está preso no 72º DP (Vila Penteado) desde a última sexta-feira, dia em que ocorreu o acidente.
O advogado João César Cáceres, que representa Felipe, disse que se a família não conseguir o dinheiro necessário ainda hoje, ele pedirá à Justiça que reconsidere o valor da fiança.
Cáceres disse ainda que o rapaz está "destroçado" em decorrência do acidente, assim como a família. O pai dele, o vereador de Embu das Artes Milton Arenzon (PMDB), está tomando calmantes, de acordo com o advogado.
A fiança de R$ 245 mil foi fixada pelo juiz Rodrigo de Azevedo Costa, do Dipo (Departamento de Inquéritos Policiais), que aceitou pedido de liberdade provisória feito por Cáceres. Ele levou em consideração o fato de que Felipe não tem antecedentes criminais, tem endereço fixo e trabalha.
Luiz Carlos MurauskasLuiz/Folhapress
Camaro destruído após acidente que deixou cinco pessoas feridas na av. Inajar de Souza, na zona norte de SP
ACIDENTE
Felipe se envolveu em uma série de acidente que começou na avenida Sumaré (zona oeste) onde o jovem em alta velocidade bateu em ao menos quatro veículos. Ele só parou após atingir mais dois carros na avenida Inajar de Souza (zona norte).
Os acidentes aconteceram em um intervalo de menos de uma hora e em um trajeto de 8,5 km. Na última batida, uma Towner pegou fogo e o motorista Edson Roberto Domingues, 55, ficou gravemente ferido.
A vítima teve 90% do corpo queimado e permanece internado em estado grave na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital das Clínicas. Ele respira com a ajuda de aparelhos, de acordo com a unidade.
O delegado Marcos Flório Manarini, do 28º DP (Freguesia do Ó), disse que o motorista se recusou a fazer o teste do bafômetro e que dentro do Camaro havia uma lata de cerveja. "Ele apresentava odor etílico, voz pastosa e dificuldade de se expressar", disse o delegado.
Folha.com
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário