sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Homem é preso por morder perna de manicure em Vila Velha

Dois crimes de violência contra mulheres foram registrados pela polícia na madrugada desta quinta-feira (23), em Vila Velha. Nas duas ocorrências, as vítimas aceitaram representar criminalmente contra seus agressores, que ficaram presos por não terem recolhido os R$ 300,00 de fiança arbitrada, para cada um, pelo delegado.

O primeiro caso aconteceu em Argolas. Um pintor de 41 anos prendeu a ex-mulher de 38 anos em casa por volta da meia noite de quinta-feira. O acusado colocou dois cadeados nas portas e, pelo lado de fora, fazia ameaças contra a ex. Em depoimento prestado à polícia no Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) de Vila Velha, a vítima contou que conviveu com o acusado por dois anos, e que há dois anos está separada do mesmo.

Uma medida protetiva foi expedida pela Justiça para que o agressor mantivesse distância da vítima, ordem não cumprida por ele. A mulher contou, também, que há oito dias ela foi à Delegacia de Proteção à Mulher de Vila Velha e registrou uma ocorrência contra o ex-companheiro, que insistia em ameaçá-la, fato que resultou na medida protetiva.

Na madrugada desta quinta, ao perceber que não poderia sair, e que o ex-marido estava pendurado nas grades da casa a ameaçando, ela chamou a Polícia Militar.

Outro crime

Na Ponta da Fruta, uma manicure de 37 anos levou uma mordida no tornozelo do companheiro após ele chegar em casa embriagado, às quatro da madrugada.

O acusado, um pedreiro de 35, nega a versão apresentada pela companheira, alegando que ela o arranhou no pescoço e, para se defender, ele a segurou pelo dedo e a mordeu.

A vítima detalhou à polícia que convive com o agressor há oito anos, com quem tem dois filhos. Ela disse, também, que aquela não foi a primeira vez que o marido a agrediu, mas foi a primeira denúncia que a manicure fez à polícia.

No DPJ de Vila Velha o pedreiro disse que tinha na carteira R$ 212,00, mas não utilizaria o dinheiro reservado para pagar o aluguel para custear a liberdade dele. O pedreiro foi autuado pelo artigo 147, crime de dano.

A Gazeta

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