Irmão de Mução confessa que usou dados do radialista na internet; humorista é solto
Mução estava preso desde quinta e deixou sede da PF em Recife nesta noite
Irmão de Mução disse que usou dados do radialista
Da Redação
O irmão do radialista Rodrigo Vieira Emereciano, 35 anos, o Mução, confessou em depoimento que usou a senha e o email do humorista para acessar sites de pornografia infantil, segundo o "Diário de Pernambuco". O irmão de Mução, que não teve o nome divulgado, é diretor da empresa do radialista no Ceará.
O depoimento do irmão de Mução foi dado em Fortaleza. Ele confessou ter usado os dados do irmão para acessar sites e fóruns. Na noite desta sexta-feira (29), a Justiça concedeu habeas corpus e revogou a prisão do radialista, que deixou a sede da PF em Recife, onde estava detido, sem falar com a imprensa.
"Durante seu interrogatório, além das senhas pessoais, o irmão do investigado admitiu que criou e-mails e perfis de usuários em nome daquele [Mução], através dos quais acessou, por diversas vezes e em diferentes ocasiões e localidades, programas de compartilhamento de dados usados para divulgação e troca de imagens contendo cenas de sexo explícito e pornográficas, como se o investigado fosse", diz nota enviada pela PF à imprensa.
Segundo o site, Mução vai conceder uma entrevista coletiva no sábado (1º) para falar sobre o caso. Ele foi preso na quinta-feira em sua casa em Fortaleza.
Pornografia infantil
A operação, denominada DirtyNet (Rede Suja), teve apoio do Ministério Público Federal e da Interpol e prendeu 32 suspeitos em nove Estados brasileiros. As prisões foram realizadas no Rio Grande do Sul (5), Paraná (3), São Paulo (9), Rio de Janeiro (5), Espírito Santo (1), Ceará (1), Minas Gerais (5), Bahia (1) e Maranhão (2).
A operação DirtyNet foi desencadeada na manhã da quinta (28) com o objetivo de desarticular a quadrilha. A PF estava monitorando redes privadas de compartilhamento de arquivos na internet há seis meses e detectou trocas de material de cunho sexual envolvendo crianças e adolescentes.
Integrantes de um mesmo grupo e valendo-se da suposta condição de anonimato na rede, os suspeitos trocavam arquivos contendo cenas degradantes de adolescentes, crianças e até bebês em contexto de abuso sexual.
Além da troca de arquivos foram identificados ainda relatos de outros crimes praticados pelos envolvidos contra crianças, inclusive com menção a estupro cometido contra os próprios filhos, sequestros, assassinatos e atos de canibalismo.
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