Vale tudo para satisfazer prazer imediato
Jovens adolescentes vivem sob a pressão do consumo e, para muitos deles, o sentido da vida parece em declínio. São capazes de fazer qualquer coisa por um prazer imediato. Consumir, é mais importante.
Quem faz essa leitura da realidade que envolve essa parcela da população é o psicopedagogo e professor-pesquisador da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Hiran Pinel.
Ele identifica uma ruptura no desenvolvimento da aprendizagem ético-moral dos jovens, que se alia ao narcisismo, à arrogância de quem faz parte dessa faixa etária.
"Normalmente, o jovem se vê como poderoso, se acha o máximo, e imagina que nada pode afetá-lo. O pavio curto e a baixa resistência à frustração são outras características", diz Hiran Pinel.
Para ele, à medida em que cometem crimes, jovens dão mostras de que não estão em processo de socialização. "Muitos, na classe média, vivem um entre-lugar onde o mesmo pai que lhes dá bens materiais reclama das dificuldades financeiras. Nossa sociedade hipervaloriza o consumismo, para ela, o importante é ter", diz o psicopedagogo.
Pinel lembra também que muitos pais de jovens e adolescentes são de uma geração que sofreu os efeitos da repressão e, por isso, aplicaram, com os filhos, um processo inverso. "Muitos tapam o sol com a peneira, não sabem impor limites. Os pais, de certa forma, parecem perder o controle, não saber como lidar. A correção tem que vir cedo, ao primeiro sinal. Família saudável encara seus problemas e busca junta a solução".
Quem faz essa leitura da realidade que envolve essa parcela da população é o psicopedagogo e professor-pesquisador da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Hiran Pinel.
Ele identifica uma ruptura no desenvolvimento da aprendizagem ético-moral dos jovens, que se alia ao narcisismo, à arrogância de quem faz parte dessa faixa etária.
"Normalmente, o jovem se vê como poderoso, se acha o máximo, e imagina que nada pode afetá-lo. O pavio curto e a baixa resistência à frustração são outras características", diz Hiran Pinel.
Para ele, à medida em que cometem crimes, jovens dão mostras de que não estão em processo de socialização. "Muitos, na classe média, vivem um entre-lugar onde o mesmo pai que lhes dá bens materiais reclama das dificuldades financeiras. Nossa sociedade hipervaloriza o consumismo, para ela, o importante é ter", diz o psicopedagogo.
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