"A Direção Executiva de Saúde Ambiental determinou às prefeituras que orientem a população sobre o risco de se frequentar as praias onde há golfinhos e pelicanos mortos", assinala o Ministério da Saúde.
Ao menos 1,5 mil aves, a maioria pelicanos, morreram de causa desconhecida nas últimas duas semanas, do mesmo modo que 877 golfinhos, segundo o Ministério do Meio Ambiente. "Enquanto não soubermos com certeza as causas científicas das mortes
"O aquecimento do mar altera a cadeia alimentar, que é algo complexo que começa com o plâncton e acaba nas aves marinhas para as aves, e no lado dos mamíferos acaba nos lobos marinhos...", explicou Levy. A ex-vice-ministra da Pesca Patricia Majluf disse que a morte das aves se deve à falta de anchovas, que migram para o sul diante do aquecimento das águas, e que os golfinhos são vítimas de um vírus.
O biólogo Carlos Bocanegra, professor da Universidade Nacional de Trujillo (norte), afirma que os golfinhos são vítimas da prospecção de petróleo e gás nas águas do Pacífico norte peruano. "Não é surpresa a morte dos golfinhos. São os ruídos que estão matando os golfinhos que depois aparecem nas praias", declarou Bocanegra à rádio RPP, descartando a presença de um vírus.
Sobre os pelicanos, Bocanegra concorda que a causa é a ausência de anchovas devido ao aquecimento das águas: "a temperatura do mar em La Libertad (norte) chegou a 22°C, quando não deve superar os 17°C".
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