domingo, 12 de junho de 2011

Alunas e professores vivem histórias de amor dignas de filme


Foram elas que tomaram a iniciativa e, nesse Dia dos Namorados, revelam o que foram capazes de fazer para conquistar os amados.

Tati foi abandonada pelo namorado e não se conforma. “Completamente desequilibrada. Ela tem um buraco na camada de hormônios”, brinca a atriz Cléo Pires.

Para reconquistá-lo, ela pede ajuda a Conrado. Ele é professor de biologia. Ela, aluna. O professor tenta ensiná-la a pôr em prática a sua técnica de conquista: segundo Conrado, a mulher não deve correr atrás do homem.

“Homem é diferente da mulher. Então, segundo essa teoria, a mulher foi programada para gestar durante nove meses, para cuidar dos filhos”, comenta o ator Malvino Salvador.

“Ele fala que você tem que ser recatada, ou fingir que você é recatada. Tem uma espécie de manual aí”, acrescenta a atriz Cléo Pires.

Advinha o que acontece? “Eles vão se encontrando e vão acabar se apaixonando”, revela Malvino.

Cléo Pires e Malvino Salvador são os protagonistas do filme "Qualquer gato vira-lata". Flávio e Renata, Marcelo e Odila e Paulo e Carol também são professor e aluna. Só que na vida real. As histórias deles também são dignas de filme. Só para contrariar a teoria do professor Conrado, nessas histórias reais foram elas que tomaram a iniciativa.

Flávio era professor de Renata na faculdade de Odontologia. Depois de um semestre inteiro de troca de olhares na sala de aula, ela decidiu que era hora de agir e marcou uma consulta no consultório dele.

“Eu pensei que fosse apenas profissional, que ela estava precisando realmente de um dentista”, conta Flávio.

“Aí acabou que a gente começou a namorar depois de um beijo de agradecimento”, ri Renata.

A história de Marcelo e Odila começou no cursinho. Ela organizou um abaixo assinado para tirar um professor, mas não imaginava que, quando o substituto entrasse na sala de aula, seria amor à primeira vista.

“Ela já não prestava mais atenção em nada. Estava ensinado oração substantiva, ela me perguntava se era pronome relativo, que é da oração adjetiva. Uma loucura. O nível estava baixo”, brinca Marcelo.

“Mentira”, ri Odila.

Odila estava concentrada na estratégia de conquista. Ela turbinou o Facebook dela, colocou as melhores fotos, ficou fantástica e disparou um convite.

Carol e Paulo se conheceram em um forró. Dançaram e Carol acabou abandonando o parceiro sozinho. Não é que tempos depois eles se reencontraram na sala de aula? O que a aluna fez para conquistar o professor foi uma loucura, mas é melhor deixar ela mesma contar.

“Eu espalhei que era gay e tinha um professor que era assumidamente gay. Aí ele saiu da aula e esse professor saiu junto conversando. E eu usei disso”, confessa Carol.

“Ela destruiu minha reputação no curso de administração de empresas e eu não consegui mais nada com ninguém”, lembra Paulo.

Sabe o que aconteceu com esses namoros que começaram dentro da sala de aula? Flávio e Renata estão casados há dez anos e têm dois filhos.


“Lógico que eu sinto admiração. Eu vejo ele realmente como ícone da profissão”, elogia Renata.

Com Carol e Paulo foi assim: depois das investidas dela, o professor aceitou ir a uma festa no mesmo forró em que eles se conheceram.

“Eu tinha certeza que eu ia pegar ele! Naquela festa eu ia beijar ele. Eu já tinha espalhado para todo mundo”, assegura Carol.

Desta vez ele não deixou ela escapar. “Beijou, tem que casar!”, diz Paulo.

Marcelo e Odila estão com quase tudo pronto para o casamento marcado para setembro.

“Roupa, tudinho, já foi locada a casa de festas e agora é planejar o bebê, né, amor?”, pergunta Marcelo. “É, em breve”, responde Odila.

A receita do professor Conrado será que funcionaria para conquistar Malvino Salvador?

“Mulher no pé o tempo inteiro não dá certo”, define o ator. 
Fonte: FANTÁSTICO

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