sábado, 30 de abril de 2011

Dani Bolina, musa polêmica do "Pânico"

Há algumas semanas, o programa "Pânico na TV" (Rede TV!) vem ganhando ainda mais audiência, chegando a ficar em primerio lugar no Ibope. Mas não é o humor, simplesmente, que tem chamado a atenção. Uma das responsáveis pelo feito é Dani Bolina, uma das mais conhecidas panicats (dançarinas e assistentes de palco da atração).

Desde dezembro, quando se casou com o modelo Mateus Verdelho, o diretor da atração, Allan Rapp, deixou claro que Dani Bolina corria o risco de deixar a atração, já que, para o programa, panicat casada não tem serventia. Em fevereiro, a atração começou a promover uma intensa campanha para decidir se a morena continuaria ou não no "Pânico", incluindo brincadeiras de mau gosto.

Um dos produtores, o Bolinha, chegou a se machucar gravemente durante o quadro "A Revanche de Bolina", onde ela dá o troco depois de tanto ser humilhada. Dani se defende: "Acho que tem brincadeiras pesadas, sim. Mas aquele episódio foi uma fatalidade. A maioria das pessoas quer que continue", afirma, em entrevista por telefone ao Caderno 2.

Uma das mais antigas do programa - Bolina faz parte da trupe há mais de seis anos -, a modelo gaúcha sabe muito bem como funciona o programa. "Com o pessoal do ?Pânico? é assim: ou topa as brincadeiras ou está fora. Tem 50 mil querendo meu lugar. Se eu não fizer, vazo", diz Bolina, que chega hoje ao Estado para participar de uma festa numa boate da Serra. Confira o bate-papo:
(abaixo da foto de Dani  em dezembro, quando se casou com o modelo Mateus Verdelho)

Essa é a sua primeira vez aqui no Espírito Santo?
Não, eu já passei no Espírito Santo uma vez, muito rápido. Foi para fazer um evento. Não deu para aproveitar nada. 

Conhece algo da cultura capixaba?
Do Espírito Santo? (pausa) Não... 

Você vem ao Estado para participar de uma festa uma boate. Você vai discotecar também? 

Não. Não gosto de mentir, não sei discotecar. Os caras estudam para fazer isso. Existe toda uma preparação que eu nunca fiz. Essa onda de famosos de passando como DJ em boates não é pra mim... 

Nas últimas semanas, o "Pânico" tem sido criticado por causa das brincadeiras mais fortes. O que acha disso?
Acho que tem brincadeiras pesadas, sim. Mas aquele episódio (com o produtor Bolinha) foi uma fatalidade. O programa sempre teve brincadeiras pesadas. Não vejo como um problema. A maioria das pessoas querem que continue. Para mim, então, é muito bom. É bom porque estou fazendo matérias e elas estão rendendo boa audiência. 

As pessoas comentam que seu quadro - A Revanche de Bolina - é pesado e desnecessário. Até o Emílio Surita falou que está demais e os integrantes estão divididos... 

Ninguém fica na frente da TV assistindo uma coisa que não gosta. Por isso, existe o controle remoto. Mesmo criticando, as pessoas assistem. Engraçado, né? Se não gosta, não assiste! O 'Pânico' supriu um difrencial na TV e essas brincadeiras fazem parte. Não é à toa que estão em evidência. 

Você agora é uma mulher casada. De certa forma, isso mudou seu trabalho como panicat? 

Antes do casamento, eu era simplesmente uma panicat. Hoje, tenho marido, e tem coisas que não são agradáveis de fazer nem de ver. Mas, o Mateus fez acordos com os caras (da produção) para evitar confusão. Não é legal fazer certas matérias e, quando chegar em casa, ter um marido brigando com você, falando um monte de coisas... 

 Mas as matérias continuam sendo feitas...
O Mateus é super cabeça aberta. Ele tem que entender que aquilo é meu trabalho. Ele já me conheceu como panicat, assistia ao 'Pânico' e sabia que ia ter que ser assim. Ele gosta do 'Pânico', respeita o meu trabalho e entende que aquilo lá é um personagem. Ele sabe que, quando estou gravando, tem que levar na brincadeira. 

Depois do casamento, você também corria o risco de sair do programa, né?
Fiquei encostada por um certo tempo. Aquelas brincadeiras que eles faziam na minha preparação para o casamento foi verdade. Era engraçado de certa forma. Mas eu corria mesmo o risco de ir embora do programa. Graças a Deus não saí. 

Foi uma determinação do programa?
Com eles é assim: ou faz, topa as brincadeiras, ou está fora. Não tem essa de descartar possibilidade. Tem 50 mil querendo meu lugar. Se não fizer, vaza. 

Você está há quanto tempo no "Pânico"?
São seis anos e meio no programa. 

Sente saudades de algum quadro específico ou fase do programa?
Não tenho saudade, não. Tudo é um crescimento. Fui evoluindo com o 'Pânico'. O programa tem esse lado de se reiventar todo ano. Tem quadros fixos, mas tem muita pauta factual. Acho legal os quadros antigos, mas não sinto saudades de nada. 

Como é sua relação com as panicats?
Minha relação com elas é muito boa. Era muito próxima de Lisi Benitez (a Piu Piu, que saiu do programa para participar de "A Fazenda 3", na Record). A Juju (Juliana Salimeni) é minha atual melhor amiga. Ela, inclusive, foi minha madrinha de casamento. Não existe rivalidade nenhuma entre nós.

Você vai participar do reality "A Fazenda 4", na Record?
Não participaria. Fui chamada, mas não quis ir. O programa tem seu mérito, mas estou no 'Pânico' quase desde o começo. Estou na melhor fase da minha vida pessoal e profissional. Não vejo motivo para participar. E também nem sei o que pode acontecer depois do programa... Tenho medo de ficar sem trabalho depois. 

Você já foi eleita uma das mulheres mais sexy do Brasil e já fez dois ensaios nus. Posaria de novo?

Existe essa possibilidade, sim. Aceitaria por causa do valor. Se fosse uma quantia de dinheiro que me favoreça, eu faria. Não descarto. 

Qual é sua rotina para ficar em forma?
Não é muita coisa. Eu corro e faço musculação duas vezes por semana. 

E o que acha dessas mulheres muito malhadas? 
Tem mulheres mais magras, outras mais fortes, sempre vai existir de tudo um pouco. Acho bonito e depende de pessoa para pessoa. Hoje em dia, estou mais magra. Já fui mais malhadona. Eu prefiro assim. Estou numa fase mais slin.


Vitor Ferri - A Gazeta



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