Cinegrafista contratado desapareceu, gravou cenas do casamento errado e alegou que não era profissional e sim lutador
Um casal de Essex, no Reino Unido, acaba de ganhar na justiça uma compensação no valor de R$ 1.700, após serem os protagonistas do “pior vídeo de casamento do mundo”. O vídeo mostra basicamente pés dos convidados, cabeças cortadas e em um determinado momento, o casal bem ao longe.
Os sinais de que o vídeo do casamento de Martin e Heidi Shubrook seria um desastre já estavam todos lá antes da cerimônia começar. O organizador do casamento teve de sair procurado pelo cinegrafista Clayton Bennett e o encontrou em outro casamento. Ao retornar, ele já havia perdido cenas consideradas de grande importância, como o casal assinando o livro de registros, deixando a igreja e cortando o bolo.
“Quando nos entregaram o CD com as imagens filmadas, eu já sabia que seria horrível”, disse a professora primária Heidi. “Havia imagens dos pés e pernas de várias pessoas e quando a câmera mostrou os rostos, nem eram convidados do nosso casamento”, disse ao jornal britânico “Daily Mail”.
Segundo ela, não houve qualquer cuidado com edição, eram apenas imagens soltas, em que a câmera entrava e saía de foco com frequência.
O vídeo abre com imagens de plantas, pés e pernas de pessoas: convidados, só de outro casamento
“O câmera apareceu no nosso casamento cheio de cortes no rosto e quando perguntamos o que tinha acontecido, ele disse que era praticante de luta livre”, disse. “Clayton Bennett desapareceu durante nosso casamento e só muito depois foi achado em outro casamento.”
Bennet recebeu R$ 900 pelo serviço em julho de 2009. Na época, ele prometeu que poderia fazer um pacote completo com as imagens mais emocionantes de um dia tão especial para o casal.
Após receberem sua cópia, Martin e Heidi Shubrook entraram na justiça. O juiz decidiu em favor do casal e ordenou Bennett a pagar um total de R$ 1.700. Além disso, ele também terá que pagar o valor do serviço contratado e pagar todas as despesas de transporte para comparecimento no tribunal.
Como o profissional está oficialmente falido, ele vai pagar em prestações de R$ 60 ao mês.
“Eu não acho que a gente vá receber um tostão do que foi ordenado na justiça”, diz Martin Shubrook. “Mas eu quero que todo mundo saiba o que aconteceu conosco. O que ele fez é indesculpável. Como tínhamos contratado seus serviços, dissemos a todos os convidados para esquecer câmeras. O resultado é que não temos um vídeo do casamento. Se não fosse pelo fotógrafo, poderia ter sido um dos piores dias de nossas vidas.”
O cinegrafista Clayton Bennett, por sua vez, acha que a decisão foi muito injusta. "O casal achava que com aquele dinheiro iria ganhar um vídeo muito sensacional. Eu me esforcei muito para fazer isso", disse.
"Eles me pagaram para ficar até 20h30, mas eu fiquei de graça até 22h. Já paguei três parcelas do dinheiro devido e agora estou quebrado. Não sei mais o que querem de mim."
Fonte: epocanegocios.globo.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário