Marli de Faria Rodrigues Alves, de 59 anos, se assustou ao ver, no banheiro próximo ao pequeno quarto onde vive sozinha, o anfíbio com cerca de 2 centímetros. "Não tenho medo de nada, moço, mas [ao ver] perereca eu atravesso a rua", disse.
Para espantar o bicho, encharcou um pano com álcool, o amarrou a uma haste e tocou fogo. A mulher entrou no banheiro com a tocha improvisada em mãos. O plano, porém, não deu certo e a perereca, em vez de fugir, saltou na direção de Marli. "Dei um tapa e ela caiu sobre minha cama."
Com medo, ela tentou novamente atingir o anfíbio com a chama, mas a tocha esbarrou na garrafa de álcool utilizado na criação da tocha. "Aconteceu uma explosão e o fogo atingiu tudo."
Vizinhos chamaram o Corpo de Bombeiros e, enquanto o socorro não chegava, os próprios moradores ajudaram a costureira. "Eles não foram dez, foram onze", brincou. Além da cama, Marli perdeu sua máquina de costura, televisão, DVD, aparelho de som, colchão e outros pertences. "Perdi tudo", resumiu. Mas e a perereca, onde foi parar? "Ah, só Deus sabe", afirmou, bem humorada, apesar da tragédia.
G1
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