domingo, 10 de março de 2013

Hipertensão - pressão alta - envelhece o cérebro, diz estudo


Hipertensão envelhece o cérebro, diz estudo
Controlar a pressão, mesmo que levemente elevada, é fundamental

Pessoas de meia idade com hipertensão, ou mesmo aquelas que ainda não apresentam pressão arterial alta o suficiente para preocupar os especialistas, apresentam envelhecimento precoce do cérebro. A descoberta foi publicada na edição online do Lancet de 2 de novembro. Para entender a relação, um professor de neurologia e diretor do Alzheimer's Disease Center, da University of California Davis, nos Estados Unidos, liderou uma equipe de especialistas.

Foram analisados dados de 579 pessoas que faziam parte do Framingham Heart Study, estudo que analisava as condições cardiovasculares dos participantes há mais de 60 anos. A nova pesquisa englobou a terceira geração de participantes que têm, em média, 30 anos. Todos tiveram a pressão arterial medida no início do estudo e foram divididos em três grupos: pressão arterial normal, pré-hipertensão e hipertensão. Foi observado ainda se os voluntários fumavam ou tomavam alguma medicação para a pressão. Por fim, todos foram submetidos a ressonâncias magnéticas do cérebro para avaliar lesões na massa branca ou cinzenta.
Os resultados mostraram que os cérebros dos participantes que tinham pressão elevada estavam significativamente menos saudáveis do que os do grupo com pressão normal. De acordo com os pesquisadores, o órgão aparentava estar mais envelhecido. Assim, o cérebro de uma pessoa de 33 anos que pertencia ao grupo com hipertensão era semelhante ao de uma pessoa de 40 anos do grupo com pressão normal.

O estudo reforça a importância de controlar a pressão mesmo em estágio inicial. Por ser uma doença silenciosa, a hipertensão muitas vezes fica em segundo plano quando o assunto é saúde. Assim, recomenda-se fazer check-ups anualmente para evitar futuros problemas.

Aprenda a prevenir e controlar a hipertensão

Quase um quarto da população brasileira sofre de hipertensão, de acordo com dados do Ministério da Saúde. É possível mudar esse quadro, entretanto, adotando hábitos simples. Veja como:

Faça exercícios
Você não precisa mudar toda a sua rotina para conseguir praticar exercícios regularmente. Uma simples caminhada diária já ajuda a reduzir o risco de hipertensão.

Reduza o sal
Em excesso, o sal leva à retenção de líquidos, o que aumenta a pressão arterial. Por isso, evite adicionar o alimento à comida e aproveite para usar temperos naturais.

Reduza as medidas
Acúmulo de gordura na cintura deve ser um alerta para quem quer se prevenir da hipertensão. Homens com mais de 102 cm e mulheres com mais de 88 cm de cintura estão em perigo.

Beba com moderação
Álcool também pode ser um vilão da pressão. Aprenda, portanto, a consumir a bebida com moderação.


10 maneiras de prevenir e controlar a hipertensão
Novos dados indicam que a doença atinge 23,3% dos brasileiros

Segundo o Ministério da Saúde, quase um quarto da população brasileira sofre com a doença crônica (23,3%). Esse dado diminuiu em relação ao ano passado (24,4%), mais ainda representa um aumento se comparado aos últimos cinco anos, já que em 2006 a proporção era de 21,6%.

A pesquisa, feita com 54.339 adultos, faz parte da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) e revela que o diagnóstico de hipertensão é maior em mulheres - 25,5% - do que em homens - 20,7%. A prevalência da doença também aumenta com a idade, afetando mais de 50% das pessoas com 55 anos ou mais.

A hipertensão, conhecida como pressão alta, é uma doença crônica que não tem cura, mas pode ser controlada. "Normalmente, um paciente com pressão igual ou superior a 140/90mmHg é diagnosticado como hipertenso. Além disso, o paciente tem de permanecer com a pressão mais alta do que o normal", explica o cardiologista Enéas Rocco. Essa doença pode desencadear males que envolvem o sistema circulatório, desde um infarto até um derrame cerebral. Entretanto, há hábitos de vida que implicam em pequenas mudanças que estão totalmente ao alcance e podem blindar seu organismo. Confira 10 dicas para afastar essa doença silenciosa. 


Um hábito prático e saudável: para afastar o perigo da hipertensão, aposte nas caminhadas. Uma pesquisa da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), da USP, comprovou que a caminhada reduz a pressão arterial na primeira hora e, o que é melhor ainda, essa queda se mantém nas 24 horas subsequentes. Atividades físicas regulares, principalmente as aeróbias, contribuem para a melhora de todo o sistema circulatório e pulmonar. Só tome cuidado com os exageros: antes de começar qualquer treino, procure um especialista e faça uma avaliação geral.

Reduza (não elimine) o sal: o excesso de sal na dieta leva à retenção de líquidos, acarretando a hipertensão. Por isso, maneire na hora de temperar a comida e diminua o consumo de enlatados e alimentos em conserva. Além disso, hoje existe uma boa substituição: o sal diet pode ser útil na dieta do hipertenso, substituindo parte do cloreto de sódio pelo cloreto de potássio - e nisso, ele é duplamente benéfico, por reduzir o sódio e por adicionar potássio, sendo esse último um elemento muito importante na prevenção e no tratamento da hipertensão arterial. Além dos cuidados em relação ao consumo de sal, quem já apresenta a hipertensão deve seguir uma dieta balanceada, privilegiando frutas e verduras, carne magra, laticínios desnatados, grãos e cereais.

Perdendo medidas: pesquisadores do Instituto de Nutrição da UFRJ descobriram que um mal, muitas vezes esquecido, tem grande influência na hipertensão: o acúmulo de gordura na cintura. O indicador é sinal de alerta quando as medidas ultrapassam 102cm para os homens e 88cm nas mulheres, pois essa gordura abdominal duplica as chances de hipertensão, infarto e diabetes. Para reduzir os alimentos gordurosos na alimentação vale incluir frutas, verduras e legumes. Cortar a carne não é preciso, mas dê preferência aos cortes magros como filé mignon e músculo.

Beba com moderação: a redução da ingestão de álcool também auxilia o controle da pressão arterial, porém não é necessária a abstinência. Para não passar da conta, a recomendação é a seguinte: a ingestão de bebida alcoólica deve ser limitada a 30g álcool/dia contidas em 600 ml de cerveja (5% de álcool) ou 250 ml de vinho (12% de álcool) ou 60ml de destilados (whisky, vodka, aguardente com 50% de álcool). Este limite deve ser reduzido à metade para homens de baixo peso, mulheres e indivíduos com sobrepeso e/ou triglicérides elevados.

 Apague o cigarro: o tabaco, em conjunto às outras substâncias tóxicas do cigarro, eleva a pressão imediatamente, além de comprometer toda a sua saúde a longo prazo. "Parar de fumar é fundamental", alerta o professor de Cardiologia da Santa Casa de São Paulo, Ronaldo Rosa. Isso ocorre porque a nicotina do cigarro aumenta a pressão arterial - o que não significa que fumar cigarros com baixos teores de nicotina diminua consideravelmente o risco de doenças cardíacas.

Conte até dez: o estresse aparece como resposta do organismo às sobrecargas físicas e emocionais, desencadeando a hipertensão e doenças do coração. Uma das doenças relacionadas à estafa, ou seja, a doença mais conhecida como fadiga, que causa dores musculares e cansaço físico ocasionados principalmente pela combinação entre desgaste excessivo (sem respeitar um tempo de descanso e recuperação) e pela má alimentação. Nestes casos, o tratamento é uma mudança radical na rotina e na alimentação. As dicas dos especialistas são controlar s emoções e procurar incluir atividades relaxantes na sua rotina.

Vitamina D sempre: um estudo realizado pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, revelou que 20% dos casos de hipertensão em mulheres estão associados ao descontrole dos níveis da pressão arterial em decorrência da falta de vitamina D no organismo. A vitamina D pode ser encontrada em alimentos como a manteiga, gema de ovo, fígado, entre outros, mas sua principal fonte de absorção é a luz solar. Com a falta da vitamina, o organismo feminino faz um esforço três vezes maior para manter seu equilíbrio circulatório e acaba sobrecarregando algumas funções como a irrigação das artérias, o que gera um aumento na pressão e desconfortos, como tontura e transpiração excessiva.

Monitore seu coração: avaliações regulares não só ajudam a identificar o problema no começo, facilitando o tratamento, como servem para adequar o uso de medicamentos de forma mais eficaz. No mínimo uma vez por ano, todas as pessoas devem medir a pressão arterial. A recomendação é da Sociedade Brasileira de Hipertensão, que alerta para esse simples exame como uma forma de prevenir problemas mais sérios. Quem já possui a doença deve ir medi-la a cada mês e ir ao médico a cada seis meses para verificar a medicação que está tomando.

Benefícios adicionais do sexo: um estudo realizado pela Universidade de Bristol, na Grã-Bretanha, sugere que fazer sexo com certa frequência diminui os riscos de infarto fatal. A pesquisa contou com a colaboração de três mil homens de 45 a 59 anos de idade. De acordo com os cientistas, os homens que afirmaram ter níveis baixos ou moderados de atividade sexual ficaram mais expostos ao risco de morte súbita. Eles descobriram que mesmo que a pressão arterial suba durante as atividades sexuais, a pressão subsequente é reduzida, mantendo uma relação de saúde para o organismo, afastando o risco de infartos.

Tire as crianças da frente de TV: crianças que passam muito tempo em frente à televisão têm mais chances de apresentar elevação da pressão arterial independentemente do seu nível de gordura corporal ou peso, de acordo com um estudo publicado na revista científica Archives of Pediatric and Adolescent Medicine. A pesquisa analisou a relação entre a pressão arterial das crianças e sua escolha de passatempos passivos, como assistir à TV, usar o computador e ler. De acordo com os pesquisadores, ver TV é mais nocivo do que jogar vídeo-game, por exemplo, porque a ação de jogar demanda o mínimo de movimentos da criança. Enquanto a TV, além de estimular o comportamento passivo, normalmente vem associada ao consumo de guloseimas, como salgadinhos e biscoitos, cheios de sal e gordura, que também contribuem para o aumento da pressão.





A hipertensão é o termo utilizado para descrever a pressão arterial elevada.

A pressão arterial é uma medida da força contra as paredes de suas artérias quando o seu coração bombeia sangue através do corpo.

As leituras de pressão arterial normalmente são dadas como dois números - por exemplo, 120 por 80 (escrito como 120/80 mmHg). Um ou ambos destes números podem ser muito altas.

O número mais alto é chamada a pressão sanguínea sistólica e o número inferior é chamada a pressão arterial diastólica.

A pressão arterial normal é quando a sua pressão sanguínea for inferior a 120/80 mmHg na maior parte do tempo.
A pressão arterial elevada (hipertensão) é quando a pressão arterial é de 140/90 mmHg ou superior a maior parte do tempo.
Se os números de pressão arterial são 120/80 ou superior, mas inferior a 140/90, ele é chamado de pré-hipertensão.

Causas
Muitos fatores podem afetar a pressão arterial, incluindo:

Quantidade de água e sal que você tem em seu corpo
A condição de seus rins, sistema nervoso, ou vasos sanguíneos
Os níveis de hormônios diferentes do corpo
A sua pressão arterial é muito alta à medida que envelhecemos. Isto é porque os vasos sanguíneos se tornam mais rígidos com a idade. Quando isso acontece, a pressão arterial sobe. A pressão arterial elevada aumenta sua chance de ter um acidente vascular cerebral, ataque cardíaco, insuficiência cardíaca, doença renal e morte precoce.

Você tem um maior risco de pressão alta se você:

  • É afro-descendente (Na população norte-americana geral, cerca de 25% dos adultos são hipertensos; entre os afro-descendentes a frequência da hipertensão pode chegar a 35%)
  • É obeso
  • É muitas vezes estressado ou ansioso
  • Bebe muito álcool (mais de um drinque por dia para mulheres e mais de dois drinques por dia para homens)
  • Come muito sal em sua dieta
  • Têm uma história familiar de pressão alta
  • Tem diabetes
  • Fuma


Na maioria das vezes, nenhuma causa da hipertensão arterial é encontrado. Isto é chamado de hipertensão essencial.

A pressão arterial elevada, que é causada por outra condição médica ou medicação é chamada de hipertensão secundária. Hipertensão secundária pode ser devido a:
  • A doença renal crônica
  • Distúrbios da glândula adrenal ( feocromocitoma ou síndrome de Cushing )
  • Gravidez (ver: pré-eclâmpsia )
  • Medicamentos, como pílulas anticoncepcionais, pílulas de dieta, alguns medicamentos frios e medicamentos para enxaqueca
  • Artéria estreitada que fornece sangue ao rim (estenose da artéria renal )
  • Hiperparatireoidismo


Os sintomas
Na maioria das vezes, não há sintomas. Para a maioria dos pacientes, a pressão arterial elevada é encontrada quando eles visitam seu prestador de cuidados de saúde ou verificam em outros lugares.

Como não existem sintomas, as pessoas podem desenvolver doenças cardíacas e problemas renais sem saber que têm pressão arterial elevada.

Se você tem uma dor de cabeça severa, náuseas ou vômitos, dor de cabeça, confusão mental, alterações de visão, ou hemorragias nasais você pode ter uma forma grave e perigosa da pressão arterial elevada chamada hipertensão maligna .

Exames e testes
Seu médico irá verificar a sua pressão arterial várias vezes antes de diagnosticar você com pressão arterial elevada. É normal que a pressão arterial de ser diferente, dependendo da hora do dia.

Leituras de pressão arterial tomadas em casa pode ser a melhor medida de sua pressão arterial atual do que as tomadas no escritório do seu médico. Certifique-se de ter uma boa qualidade, dispositivo de casa bem-encaixe. Ele deve ter o manguito de tamanho apropriado e um visor digital.

Verificar com seu médico ou enfermeira para se certificar de que está a tomar a sua pressão arterial corretamente. Veja também: monitores de pressão arterial para casa

O seu médico irá realizar um exame físico para procurar sinais de doença cardíaca, danos aos olhos, e outras mudanças em seu corpo.

Os testes que podem ser feitos para procurar:

Altos níveis de colesterol
Doenças do coração, como um ecocardiograma ou eletrocardiograma
Doença renal, como um painel metabólico básico e urina ou ultra-sonografia dos rins

Tratamento
O objetivo do tratamento é reduzir a pressão sanguínea, de modo que você tenha um menor risco de complicações. Você e seu prestador de cuidados de saúde deve definir uma meta de pressão arterial para você.

Se você tem pré-hipertensão, o seu médico irá recomendar mudanças de estilo de vida para trazer a sua pressão arterial para baixo a uma escala normal. Medicamentos são raramente usados ​​para pré-hipertensão.

Você pode fazer muitas coisas para ajudar a controlar a pressão arterial, incluindo:

  • Ter uma dieta saudável para o coração, incluindo potássio e fibras, e beber bastante água. 
  • Exercite-se regularmente - pelo menos 30 minutos de exercício aeróbico por dia.
  • Se você fuma, pare - encontre um programa que irá ajudá-lo a parar.
  • Limitar a quantidade de álcool que você bebe - um drinque por dia para mulheres, dois por dia para os homens.
  • Limitar a quantidade de sódio (sal) que você come - apontar para menos de 1.500 mg por dia.
  • Reduzir o estresse - para tentar evitar as coisas que lhe causam estresse. Você também pode tentar a meditação ou yoga.
  • Mantenha um peso saudável - encontre um programa de perda de peso para ajudá-lo, se você precisar.
  • Seu médico pode ajudá-lo a encontrar programas para perder peso, parar de fumar, e se exercitar. Você também pode obter uma indicação de seu médico para um nutricionista, que pode ajudar a planejar uma dieta que é saudável para você.


Existem muitos medicamentos diferentes que podem ser usados ​​para tratar a pressão sanguínea elevada. 

Muitas vezes, uma única droga pode não ser suficiente para controlar a pressão arterial, e você pode precisar de tomar duas ou mais drogas. É muito importante que você tome os medicamentos prescritos para você. Se tiver efeitos secundários, o seu médico pode substituir um medicamento.

Expectativas (prognóstico)
A maior parte do tempo, a pressão arterial elevada pode ser controlada com a medicina e alterações de estilo de vida.

Possíveis complicações
Quando a pressão arterial não está bem controlada, você está em risco para:

  • Sangramento da aorta, o grande vaso sanguíneo que fornece sangue para o abdômen, pélvis e pernas
  • A doença renal crônica
  • Ataque cardíaco e insuficiência cardíaca
  • Fornecimento deficiente de sangue para as pernas
  • Ataques
  • Problemas com a sua visão


Quando entrar em contato com um profissional médico
Se você tem pressão alta, você vai ter consultas regulares com o seu médico.

Mesmo se você não tiver sido diagnosticado com pressão arterial elevada, é importante ter a sua pressão arterial verificada durante o seu check-up anual, especialmente se alguém na sua família tem ou teve pressão alta.

Ligue para o seu prestador de cuidados de saúde imediatamente se o monitoramento inicial mostra que a sua pressão arterial ainda é alta.

Prevenção
Adultos com mais de 18 anos devem ter sua pressão arterial medida regularmente.

Mudanças de estilo de vida podem ajudar a controlar a pressão arterial.

Siga as recomendações de seu médico para modificar, tratar ou controlar possíveis causas da pressão alta.

Nomes alternativos
Hipertensão; HBP; pressão arterial - alta

Referências
Goldstein LB, Bushnell CD, RJ Adams, Appel LJ, Braun LT, Chaturvedi S, et al. Diretrizes para a prevenção primária de acidente vascular cerebral: um guia para profissionais de saúde da American Heart Association / Associação Americana de Derrame. AVC . 2011 Fev; 42:517-84.

Kaplan NM. A hipertensão arterial sistêmica: Tratamento. Em: Bonow RO, Mann DL, Zipes DP, Libby P, eds. Doença de Braunwald Coração: A Textbook of Cardiovascular Medicine . 9 ed. Philadelphia, PA: Saunders Elsevier; 2011: cap 46 .

Victor, RG. A hipertensão arterial sistêmica: Mecanismos e diagnóstico. Em: Bonow RO, Mann DL, Zipes DP, Libby P, eds. Doença de Braunwald Coração: A Textbook of Cardiovascular Medicine . 9 ed. Philadelphia, PA: Saunders Elsevier; 2011: cap 45.

Atualize Data: 2011/06/10
Atualizado por: David C. Dugdale, III, MD, Professor de Medicina, Divisão de Medicina Geral, do Departamento de Medicina da Universidade de Washington School of Medicine. Também revisado por David Zieve, MD, MHA, Diretor Médico, ADAM, Inc.



Nenhum comentário:

Postar um comentário