sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Diferença entre asteroides, meteoritos e meteoros?

Meteoros são pedaços de rocha espaciais, em geral saídos de cometas ou asteroides, que entram na atmosfera da Terra.
Muitos queimam pelo atrito e o calor da atmosfera. Os que sobrevivem e colidem com a superfície são chamados de meteoritos.


Eles geralmente chegam ao chão a uma velocidade alta, até a 30 mil km/h, soltando uma grande quantidade de energia.

Segundo especialistas, colisões pequenas de meteoritos ocorrem de cinco a dez vezes por ano.
Meteoros maiores como o desta sexta são raros, mas ocorrem a cada cinco anos, segundo Addi Bischoff, da Universidade de Münster, na Alemanha. A maioria cai em locais não habitados.
De acordo com Alan Harris, cientista do Centro Aeroespacial Alemão, em Berlim, a maior parte do estrago de hoje foi causado pela explosão ou explosões na hora em que o meteoro se partiu na atmosfera.

A desaceleração rápida do meteoro solta uma quantidade enorme de energia que seria sentida a muitos quilômetros. Testemunhas disseram que a explosão estilhaçou janelas e fez objetos saírem voando pelos ares.

A massa do meteoro está estimada em dez a cem toneladas e ainda não se sabe se era feito de rocha ou ferro. "A força explosiva pode ter sido o equivalente a dez toneladas de TNT, segundo Harris. Como a explosão ocorreu a quilômetros da superfície, o dano não é comparável a uma explosão no chão.

ANTERIORES
Em 2008, astrônomos viram um meteoro similar ao da Rússia chegando na Terra 20 horas antes de sua entrada na atmosfera. Ele explodiu sobre o Sudão e não causou danos.
O maior meteoro dos últimos cem anos foi o de Tunguska, que achatou 2.000 km2 de floresta na Sibéria em 1908. Ninguém se feriu, assim como na queda de um meteorito também na Sibéria em 1947.
Cientistas acreditam que um meteorito muito maior do que todos esses caiu no que é hoje o México e caiu a extinção dos dinossauros há 66 milhões de anos. Segundo essa teoria, o impacto teria lançado quantidades enormes de poeira que escureceram o céu por décadas e alteraram o clima na Terra.
Especialistas e curiosos já devem estar correndo para achar pedaços do meteorito desta sexta. Alguns podem ser muito valiosos, dependendo de sua composição. Os cientistas podem estudar os fragmentos para saber mais sobre como o Universo era há bilhões de anos.


ASTERÓIDES 

- Os Asteróides são fragmentos rochosos que "sobraram" da formação do Sistema Solar, há cerca de 4 500 milhões de anos. Muitos destes corpos celestes orbitam o Sol numa região situada entre as órbitas de Marte e Júpiter, a que se chama a Cintura de Asteróides. Esta "cintura" contém milhares de asteróides, que variam em dimensão desde os 940 km de diâmetro de Ceres até objectos com menos de um quilómetro.

- Na sua órbita elíptica em torno do Sol um asteróide pode, ocasionalmente, passar suficientemente perto de um planeta de modo que a interacção gravítica deste altere a sua órbita e o "atire" para outra região do Sistema Solar. Poderá acontecer que a nova órbita se cruze com a de um planeta, aumentando assim a probablilidade de uma colisão.

- Colisões destas foram já responsáveis pelo desaparecimento de formas de vida na Terra, como a que vitimou dois terços das espécies existentes há 65 milhões de anos, entre as quais os dinossauros. Já anteriormente, há mais de 300 milhões de anos, uma outra colisão provocou a extinção de 90 por cento das espécies na Terra. Muitas destas extinções não são causadas pelo impacto em si, que provoca extinções entre as espécies locais, mas sim pela rápida mudança de condições climatéricas que se lhe seguem às quais muitas espécies não se conseguem adaptar.

- Os primeiros asteróides foram observados no princípio do sécule dezanove, surgindo a própria palavra "asteróide", que deriva do grego "semelhante a estrela", apenas em 1802.

- Muito do que sabemos acerca destes objectos provém de observações telescópicas realizadas nos últimos 200 anos, mais recentemente da passagem de sondas exploratórias nas proximidades (Galileu e Clementina) e, há bem pouco tempo, numa operação espectacular que terminou com o primeiro pouso de um objecto terrestre num asteróide, da sonda NEAR (Near-Earth Asteroid Rendez-vous), que orbitou o asteróide Eros durante um ano.

- Através da análise espectral da luz solar difundida pelos asteróides é possível saber a sua constituição química e mineral. Uma outra forma de obter informação acerca destes objectos é a análise de meteoritos, pequenos fragmentos rochosos que, após deambularem pelo Sistema Solar, acabaram por cair no nosso planeta.

- As primeiras imagens próximas de um asteróide foram obtidas quando a sonda Galileu passou por Gaspra em 1991 e depois por Ida em 1993, na sua viagem para Júpiter. Verificou-se que têm formas irregulares, à semelhança de batatas, crivados de crateras e fracturas. Uma descoberta inesperada foi a de Dactyl, o pequeno satélite de Ida, talvez um fragmento resultante de uma colisão.

METEORITOS

- Os Meteoritos são difíceis de classificar, mas os três maiores grupos são os rochosos, rochosos ferrosos e ferrosos. Os meteoritos mais comuns são os condritos, que são meteoritos rochosos. A datação radiométrica dos condritos localizou-os com a idade de 4.55 biliões de anos, que é a idade aproximada do sistema solar. São considerados exemplos prístinos de matéria do início do sistema solar, apesar de em muitos casos as suas propriedades se terem modificado por metamorfismo térmico ou alterações glaciais. Alguns meteoriticistas sugeriram que as diferentes propriedades encontradas em vários condritos sugerem a localização da sua formação. Condritos enstatites contêm os elementos mais refractários e acredita-se que foram formados no interior do sistema solar. Condritos ordinários, que são o tipo mais comum contendo elementos tanto voláteis como oxidados, pensa-se terem sido formados na cintura de asteróides interior. Condritos carbonados, que têm a mais alta proporção de elementos voláteis e são os mais oxidados, pensa-se terem sido originados em distâncias ainda maiores do Sol. Cada uma destas classes pode ainda ser subdividida em grupos mais pequenos com propriedades distintas.

- Outros tipos de meteoritos que foram geologicamente processados são acondritos, férreos e palasites. Acondritos são também meteoritos rochosos, mas são considerados matéria diferenciada e reprocessada. São formados pela fusão e recristalização nos corpos que os originaram, ou entre eles; como resultado, os acondritos têm texturas distintas e mineralogia indicativa de processos ígneos. Palasites são meteoritos rochosos ferrosos compostos por olivina incluída no metal. Meteoritos ferrosos são classificados em treze grupos maiores e consistem principalmente em ligas de ferro-níquel com pequenas quantidades de carbono, enxofre e fósforo. Estes meteoritos formaram-se quando o metal fundido segregado de silicatos menos densos e arrefecidos, mostrando outro tipo de fusão nos corpos que originaram os meteoritos. Assim, os meteoritos contêm evidências de alterações que ocorreram nos corpos de onde foram removidos ou partidos, presumivelmente por impactos.

METEOROS

- O termo Meteoro vem do grego Meteoron, que significa fenômeno no céu. É usado para descrever a faixa de luz produzida quando matéria do sistema solar cai na atmosfera terrestre criando incandescência temporária resultante da fricção na atmosfera. Isto ocorre tipicamente a alturas de 80 a 110 quilômetros acima da superfície da Terra. O termo também é usado livremente com a palavra meteoróide referindo-se à própria partícula sem relação com o fenômeno que produz ao entrar na atmosfera terrestre.
Meteoróide é o corpo que vaga no espaço, antes de colidir com a atmosfera e Meteoro é o nome genérico dos fenômenos que ocorrem na atmosfera terrestre. Quando um meteoróide penetra na atmosfera da Terra, ele produz um meteoro luminoso, que também é chamado popularmente de ``estrela cadente''. Meteorito é um meteoróide que atinge a superfície da Terra ou outro corpo do Sistema Solar sem ser completamente vaporizado. Um dos primeiros objectivos ao estudar meteoritos é determinar a história e origem dos corpos que lhes deram origem.
-- É provavel que o fenômeno da estrela cadente seja conhecido desde a pré-história, porém os registros sobre ele são bem mais recentes, como por exemplo aqueles encontrados nos anais chineses e coreanos datados de 1760 a.C., aproximadamente, ou então nos papiros egípcios de 2000 a.C. Diógenes de Apolônio (séc. IV a.C.), afirmava que os meteoros eram corpos cósmicos - estrelas de pedra - invisíveis da Terra e que após morrerem, precipitavam-se sobre o rio Egos-Potamos. Aristóteles (sec. II a.C.) afirmava que os meteoros eram fenômenos atmosféricos que surgiam durante a ocorrência de fenômenos físicos ligados ao interior da Terra.

- Atualmente, sabe-se que a geração do traço de luz no céu, deve-se principalmente a dois fatores: aquecimento do meteoróide e a luminescência do ar atmosférico. Normalmente, o efeito meteoro possui uma curta duração, atingindo em media, dois segundos. Excepcionalmente, o rastro luminoso pode durar de alguns minutos a mais de meia hora; provavelmente, este fato se deve à ocorrência de fenômenos elétricos na ionosfera. O efeito meteoro na ionosfera acontece na camada que se estende entre 50 a 200 km de altura, aproximadamente. Quando o meteoróide penetra na atmosfera, ele interage com as camadas de ar que oferecem resistência a sua passagem, decorrente do atrito. O astro então se aquece. Se a velocidade do corpo celeste for da ordem de 70 km/s (252.000 km/h), geram-se temperaturas que variam de 3000°C até cerca de 7000°C, dependendo dos materiais que compõem o meteoróide.

- Com temperaturas assim tão altas, a parte externa é volatilizada e há, nesse processo, geração de luz. Além disso, quando o corpo celeste cruza a ionosfera, a turbulência por ele provocada no ar e o aquecimento da camada gasosa podem produzir íons ou promover a neutralização de outros já existentes. Do processo de excitação dos eletrons libera-se energia, geralmente em forma de luz. Assim, quando observamos o traço luminoso no céu, estamos vendo o caminho já percorrido pelo meteoróide em sua direção à superfície da Terra.

- Na grande maioria das vezes a dimensão desse corpo ou areia cósmica é muito reduzida, da ordem de um grão de arroz. Para efeito de proporções, um meteoro com magnitude de +3m (aproximadamente o brilho de uma das "Três Marias") teria massa aproximada de 0,1 g. Para aqueles que conseguem vencer o "Muro dos Meteoritos", situado a 85 km de altura, atingindo a superfície terrestre, sua massa varia desde alguns quilos até toneladas.

- São considerados bólidos, os meteoros que atingem brilho muito elevado, como ``bolas de fogo''. Os meteoros esporádicos são, sem dúvida, os mais comuns pois milhares deles se queimam diariamente na atmosfera da Terra.

- Os chuveiros de metoros acontecem com dia e hora marcada anualmente, oferecendo aos privilegiados observadores que as presenciam, um espetáculo inesquecível. Contudo, alguns poucos desses chuveiros periodicamente ou não, dependendo da quantidade de escombros que a Terra encontra em seu caminho, podem se transformar em tempestades de meteoros com taxas muito altas de aparições apresentando espetáculos fantásticos.

- As chuvas de meteoros podem ser classificadas em três categorias: Instantâneas, Intermediárias e Intermitentes, classificação esta não adotada pela União Astrônomica Internacional.

- Nas instantâneas, observa-se uma grande quantidade de meteoros em curtíssimos intervalos de tempo, como por exemplo, 50 a 100 meteoros em dois ou três minutos. Há alguns casos de chuvas instantâneas, em que o número de meteoros.




Nenhum comentário:

Postar um comentário