quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Madrasta é suspeita de matar menino de sede por ele fazer xixi na cama


Começou nesta semana, em Dallas, nos Estados Unidos, o julgamento da mulher acusada de matar de sede o enteado de 10 anos. Jonathan James morreu de desidratação, em 2011. Segundo a acusação, Tina Alberson impediu que o menino ingerisse qualquer líquido durante cinco dias, como forma de punição por ele ter urinado na cama. O pai, Michael James, também é acusado de participação no crime.

A promotoria mostrou dois vídeos de depoimentos de Tina. No primeiro, ela diz que deu água ao menino, e que nunca o torturaria de tal maneira. No segundo depoimento, após saber do resultado da autópsia, ela revelou que limitava a quantidade de água que a criança ingeria.
- Eu obviamente fiz isso. Eu não tive a intenção - admitiu ela aos policiais.

A madrasta é acusada de matar o menino de sede Foto: Reprodução / Fox News

A madrasta disse que não deixava o enteado beber água depois das 21h porque ele urinava na cama. Ela falou ainda que nunca viu o menino agir de maneira estranha, nem passar mal antes da noite que ele morreu.

De acordo com a emissora filiada da Fox em Dallas, testemunhas asseguraram que Tina não deixava Jonathan ingerir líquido. E muitas vezes punia o menino por urinar na cama, o fazendo ficar em pé, durante muito tempo, em cima de um X marcado na cozinha.

O pai é deficiente físico, e garante que nunca percebeu nada Foto: Reprodução / Fox News
O pai do garoto disse que na noite em que o filho morreu a mulher viu que a criança estava passando mal e pediu para o marido chamar a polícia. Michael James é cego e se locomove em cadeira de rodas. Ele disse no tribunal que não fazia ideia do que estava acontecendo.

- Eu não estava ciente de quanto tempo ela o privava de água - disse o pai. - Eu disse para ela que se alguma coisa acontecesse ao meu filho, eu nunca a perdoaria.
O pai é deficiente físico, e garante que nunca percebeu nada Foto: Reprodução / Fox News
A mãe de Jonathan, Krista Bishop, esteve no hospital na noite em que ele morreu. Ela disse que os médicos tentaram salvá-lo por duas horas, mas não tiveram sucesso.

- Eu disse que era hora de deixá-lo ir - relembrou Krista.

O irmão gêmeo de Jonathan deve testemunhar sobre o caso ainda nesta quinta-feira.


extra.globo.com

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