Bruno disse ter tomado tranquilizantes e álcool, e que tentou suicídio.
José Leandro morreu na madrugada de quinta-feira em república no Rio.
José Elivaldo, pai de Bruno, pediu desculpas à família de José Leandro |
"Ouvimos os 13 moradores da república e nenhum deles apontou que o jovem sofria bullying, mas todos disseram que ele era muito introspectivo, calado e estudava sempre com fone de ouvido", disse o delegado. Segundo Barbosa, Santos não disse em que circunstâncias sofria bullying. Ele deve ser encaminhado para o presídio de Bangu 2, onde vai passar por uma triagem que vai definir em qual penitenciária vai cumprir pena.
José Leandro Pinheiro, de 21 anos, foi morto a facadas e pedradas na quinta |
O pai da vítima, o agricultor Nestor Pinheiro, de 48 anos, esteve no Instituto Médico-Legal (IML) no Centro do Rio. O corpo de Pinheiro será removido neste sábado (27) para a sua cidade natal, Deputado Irapuan Pinheiro, no Ceará. Segundo o agricultor, o sonho do filho era ser professor universitário de Matemática. "O sonho dele acabou. Era um sonho que todo pai quer ver", disse ele ao site G1. [Estadão
Folha Vitória]
Tranquilizantes com álcool
Ainda de acordo com a polícia, o estudante contou que estava sob efeito de tranquilizantes, além de ter ingerido refrigerante com vodca. Bruno disse ainda que não se lembra de muitos detalhes do assassinato, e que tomou mais remédios depois de matar o colega, na tentativa de tirar a própria vida.
O jovem tinha os medicamentos em casa porque, em agosto deste ano, havia se consultado com dois psiquiatras, que os teriam receitado. No local do crime, os policiais encontraram dois frascos de antidepressivos.
"Ele [Bruno] disse que era muito provocado por seus colegas e chegou em um nível de estresse muito grande. Nesse momento, ele explodiu, pegou a faca e a pedra e matou o colega, que ainda estava dormindo", explicou o delegado Rivaldo Barbosa.
Amigos desconhecem bullying
Em relação ao bullying, o delegado ressaltou que o estudante não explicou que tipo de ataque sofria. Bruno confessou o crime na presença dos pais, que chegaram nesta sexta de Sergipe, onde vivem e onde nasceu o estudante, no município de Malhador.
Em relação ao bullying, o delegado ressaltou que o estudante não explicou que tipo de ataque sofria. Bruno confessou o crime na presença dos pais, que chegaram nesta sexta de Sergipe, onde vivem e onde nasceu o estudante, no município de Malhador.
“Ouvimos os 13 moradores da república e nenhum deles apontou que o jovem sofria bullying, mas todos disseram que ele era muito introspectivo, calado e estudava sempre com fone de ouvido”, disse Rivaldo. Bruno deve ser encaminhado para o presídio de Bangu 2, onde passará por uma triagem que vai definir em qual penitenciária ele vai cumprir pena.
Pai pede desculpas
Após a confissão, o pai de Bruno, o operador de produção José Elivaldo dos Santos, 53 anos, se desculpou com os parentes da vítima. “Eu quero pedir desculpas aos familiares do José Leandro, que estão sofrendo muito, assim como também estou sofrendo pelo meu filho”, disse, acrescentando que o rapaz era tão estudioso que pouco aproveitava a juventude. "Ele era de poucos amigos e não tinha costume de ir a festas ou sair à noite", comentou o pai.
Após a confissão, o pai de Bruno, o operador de produção José Elivaldo dos Santos, 53 anos, se desculpou com os parentes da vítima. “Eu quero pedir desculpas aos familiares do José Leandro, que estão sofrendo muito, assim como também estou sofrendo pelo meu filho”, disse, acrescentando que o rapaz era tão estudioso que pouco aproveitava a juventude. "Ele era de poucos amigos e não tinha costume de ir a festas ou sair à noite", comentou o pai.
Na manhã de quinta-feira (25), José Leandro foi encontrado na cama, com marcas de pedrada na cabeça e quatro facadas, duas no peito e duas na barriga. Bruno estava desacordado na cozinha da república, com marcas de sangue. Ele foi levado para o Hospital Miguel Couto, na Zona Sul, de onde saiu, já algemado, para a DH, à 1h desta sexta. Ao chegar, se manteve calado e fora de seu estado normal, segundo a polícia. Foi preciso a presença de uma psicóloga e dos pais do rapaz para ajudar no depoimento.
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