terça-feira, 5 de junho de 2012

Enfermeira, mulher de mulher do executivo-chefe da Yoki, é suspeita de ter esquartejado o marido

A polícia de São Paulo prendeu na noite desta segunda-feira Elise Matsunaga, mulher do executivo-chefe da Yoki, Marcos Kitano Matsunaga, cujas partes do corpo foram encontradas em várias regiões da Grande São Paulo no dia 27 de maio. Elise teve a prisão temporária decretada por cinco dias, suspeita de envolvimento na morte do marido.

Marcos Kitano Matsunaga
A mulher fez exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal (IML) na madrugada desta terça-feira e negou a participação no crime.

A polícia fez diligências na noite desta segunda-feira no apartamento do casal, na zona oeste da capital, onde utilizou luminol, um reagente químico, para localizar manchas de sangue. No local, a polícia encontrou sacos da mesma cor daqueles que foram utilizados para colocar as partes do corpo esquartejado do executivo.

O empresário foi considerado desaparecido no dia 20 de maio. Depois de as partes do corpo da vítima terem sido encontradas, a família fez o reconhecimento e o crime passou a ser investigado pela Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).

No final da manhã desta terça-feira, a suspeita foi encaminhada ao DHPP onde era aguardada para ser ouvida pela equipe responsável pela prisão. O diretor do departamento, delegado Jorge Carrasco, não quis comentar os rumos da investigação.

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A mulher do executivo da Yoki Marcos Kitano Matsunaga, cujas partes do corpo foram encontradas em região de mata de cidades da Grande São Paulo no dia 27, foi presa pela polícia após ter sua prisão temporária por cinco dias decretada, segundo o Bom Dia São Paulo. Elise Matsunaga passou por exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal (IML) na madrugada desta terça-feira (5). Segundo a polícia, ela nega participação na morte do marido.

O diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Jorge Carrasco, disse na noite desta segunda (4) que a polícia está investigando a possibilidade de o executivo da Yoki, uma das maiores empresas do ramo alimentício do país, ter sido atingido por um tiro antes de ter sido morto e esquartejado.
A polícia fez diligências na noite desta segunda-feira no apartamento do casal, na Zona Oeste da capital, onde utilizou luminol, um reagente químico, para localizar manchas de sangue.
No local, a polícia encontrou sacos da mesma cor dos que foram utilizados para colocar as partes do corpo esquartejado do executivo. Segundo Carrasco, a vítima era colecionador de armas e algumas delas teriam sido entregues nesta segunda-feira à Guarda Civil Metropolitana para serem destruídas. Entre estas armas, estaria uma pistola 765, mesmo calibre da arma com a qual o executivo pode ter sido atingido antes de ser esquartejado, segundo o delegado. "Ela nega, mas há fortes indícios (contra ela)", disse o delegado.
De acordo com o delegado, a família do executivo havia, inicialmente, registrado um boletim de ocorrência por desaparecimento no DHPP. O empresário foi considerado desaparecido no dia 20 de maio. Depois de as partes do corpo da vítima terem sido encontradas, a família fez o reconhecimento e o inquérito passou a ser de homicídio, segundo Carrasco.
Os policiais têm imagens de câmeras de segurança que mostram o executivo entrando em um prédio na capital paulista, mas não registram a saída dele - não foi divulgado qual é esse edifício para não atrapalhar as investigações. Imagens também registram a mulher da vítima deixando o prédio dias depois, carregando malas. A polícia já confirmou que o corpo ficou armazenado em um refrigerador antes de ter as partes espalhadas na mata.

Segundo o delegado, ainda não é possível apontar quem são os executores do crime. Ao ser questionado sobre a possibilidade de envolvimento de policiais militares, ele negou. “Nem sei se ele tinha segurança e não sei se estes seguranças dele eram policiais militares. O que posso dizer é que estamos investigando todas as possibilidades. Uma delas é a de crime passional", afirmou.
Luiz Flávio D'Urso, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo, disse  que foi contratado pelo irmão e pelo pai do empresário morto e esquartejado para acompanhar o inquérito junto à Polícia Civil. "A partir do reconhecimento (da vítima), o pai e o irmão entraram em contato comigo para que acompanhasse todas as investigações. Eles estão abalados a tal ponto, justamente pela forma como se deu o crime, com o esquartejamento, por essa brutalidade fora do comum, que não sabem o que pensar. Eles querem apenas que a polícia trabalhe e que investigue todas as possibilidade", disse D'Urso. O advogado da família disse que as partes do corpo do executivo foram encontrados em uma mata na região de Cotia, na Grande São Paulo.
A assessoria de imprensa da Polícia Militar, que também responde pela Corregedoria da corporação, informou em nota que "o caso citado é investigado pelo DHPP e encontra-se com sigilo para divulgação de informações, com fulcro em não prejudicar o andamento da apuração."
Yoki
No dia 24 de maio, a companhia norte-americana de alimentos General Mills confirmou a compra da Yoki, com o objetivo de expandir os negócios no Brasil. No entanto, os termos do acordo, que deve ser fechado no primeiro semestre do próximo ano fiscal, que começa em 28 de maio, não foram revelados. O valor do negócio pode chegar a R$ 2,2 bilhões.


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