segunda-feira, 9 de abril de 2012

Instagram. Aplicativo comprado pelo Facebook vale mais do que Barcelona ou Real Madrid

Instagram custou R$ 1,8 bi. Potências do futebol espanhol valem entre R$ 1,5 bi e R$ 1,3 bi

Considerados os dois clubes mais valiosos do planeta, segundo estudo realizado pela consultoria Pluri, os poderosos Barcelona e Real Madrid seriam encarados como ‘pechinchas’ por Mark Zuckerberg, criador do Facebook.

Zuckerberg desembolsou nesta segunda-feira (9) US$ 1 bilhão (cerca de R$ 1,8 bilhão) pelo aplicativo Instagram, que permite colocar filtros em fotos e compartilhá-las nas redes sociais.


Com esse dinheiro, o proprietário do Facebook compraria facilmente os respeitados clubes espanhóis, que foram avaliados, respectivamente, em US$ 820 milhões (R$ 1,5 bi) e US$ 710 milhões (R$ 1,3 bi).

Outros clubes considerados poderosos no mundo da bola também fariam parte do ‘time’ do Facebook se esse fosse o desejo do milionário Mark Zuckerberg, como o trio inglês Manchester City (R$ 1,08 bi), Chelsea (R$ 1,05 bi) e Manchester United (R$ 1,01 bi).

Os exorbitantes valores pagos pelo aplicativo de fotos permitiriam uma ‘farra’ ainda maior caso o investimento tivesse como destino o futebol brasileiro. Considerado o time da moda e o mais valioso segundo o estudo, o Santos custaria ‘apenas’ R$ 345 milhões, seguido de perto pelo São Paulo (R$ 225 mi).

Se Zuckerberg resolver virar mais um ‘louco do bando’ corintiano, gastará o suficiente para manter sua conta bem no azul, já que o Timão está avaliado em R$ 172 milhões, atrás do Internacional (R$ 197 mi) e à frente do Vasco, outro representante brasileiro na atual Libertadores da América (R$ 160 mi).

Brasileiro leva R$ 182 milhões com venda do Instagram

Mike Krieger,24, brasileiro co-criador do Instagram, vai levar R$ 181,9 milhões, ou 10% do R$ 1,8 bilhão que o Facebook pagou pelo popular aplicativo que oferece serviços de edição e compartilhamento de fotos. A transação é de longe a mais expressiva na história de aquisições da maior rede social do mundo.

De acordo com a distribuição do investimento feito pela empresa de Mark Zuckerberg, fundador e chefão do Facebook, no Instagram, 40% do total, ou R$ 727,6  milhões, vai para o bolso do CEO do serviço de fotos, Kevim Storn, informou nesta segunda-feira (9) a revista Wired.

Assim, os ganhos do brasileiro na transação são iguais aos de duas investidoras que estão por trás do Istangram, Andreessen Horowitz e Baseline Ventures (cada uma com 10%), mas bem menor do que os 18 %, ou R$ 327,4 milhões, que a empresa de capital de risco Benchmark Capital vai levar.

O restante da bolada, ou R$ 181,9 milhões, serão dividos entre outros 13 colabores do aplicativo que oferece serviços de edição e compartilhamento de fotos, informa a publicação norte-americana.

Trajetória

Após se formar em Stanford, no Vale do Silício, o brasileiro Mike Krieger se uniu ao norte-americano Kevin Systrom e levou dois meses para imaginar e publicar o Instagram.

Lançado em outubro de 2010 na App Store, o Instagram foi adotado por 100 mil pessoas em sua primeira semana, marca que o Twitter, por exemplo, só conseguiria depois de dois anos.

Empresas como a Starbucks e a Pepsi já fizeram parcerias para divulgar publicidade no serviço, enquanto a National Geographic ou a CNN usam suas contas para postar fotos de acontecimentos recentes.

Krieger é criador é um dos quatro funcionários da empresa. Ele trabalhou por um tempo na startup (pequenas empresas com projetos inovadores) Meebo, que permite acessar o MSN por meio do navegador de internet.

Na faculdade, conheceu Systrom, que circulava pelo Google, onde trabalhou por um tempo no Gmail. Juntos, queriam criar uma rede de geolocalização chamada Burnb.

– Vimos que era complicado demais e abandonamos a ideia. Decidimos lançar só uma das capacidades do serviço - fotografar, adicionar filtros e compartilhar fotos vinculadas a locais.

Uma ideia que poderia vir do Flickr, que, sem estratégia para celulares, perdeu 16% dos seus usuários em 2010 e viu o Facebook receber 92% mais imagens no mesmo período. Tudo isso porque a experiência de uso de aplicativos como o Instagram é mais simples e móvel.

O aplicativo, que ainda não tem site, cresce por aproveitar a estrutura já disponível em plataformas como Facebook, Twitter, Tumblr e Foursquare. Vários filtros podem ser adicionados às fotos e esse é o motivo de seu sucesso. As texturas dão uma cara descolada e vintage até para as imagens mais porcas.

Mas os extras preferidos dos usuários são os efeitinhos visuais coloridos que simulam as amareladas fotos das câmeras Polaroid.

Fonte: R7


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