terça-feira, 13 de março de 2012

Vídeo mais visto da história do YouTube rende R$ 280 mil a família

Vídeo mais visto da história do YouTube rende R$ 280 mil a família

DO "NEW YORK TIMES"

É bem possível que você já tenha visto o vídeo "Charlie Bit My Finger" (Charlie mordeu meu dedo, em inglês). Nele, o pequeno Charlie Davies-Carr, na época com um ano, morde o dedo de seu irmão mais velho, Harry, 4.

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Desde maio de 2007, o clipe de 56 segundos foi repetido 427 milhões de vezes e tornou-se o vídeo não comercial mais visto da história do YouTube).

O consultor de tecnologia da informação Howard Davies-Carr, pai de Charlie e Harry, diz que não esperava que seus filhos se tornassem celebridades. Agora, a família colhe frutos do sucesso.

Ele e sua mulher, Shelley, não dizem exatamente quanto ganharam com publicidade, apenas que foi "mais de 100 mil libras" -o que equivale a cerca de R$ 280 mil.

No Reino Unido, críticos menosprezam o apelo das sequências, que também mostram os outros dois filhos do casal, Jasper e Rupert, dizendo que todos eles não passam de crianças comuns.


O resto do mundo discorda -as continuações dão boas audiências. O pai dos meninos diz ter pensado em como monetizar os vídeos de modo responsável.

Ele coloca novos clipes regularmente e divide as receitas publicitárias com o YouTube --mas nega que submeta os filhos a qualquer tipo de treinamento ou roteiro.

"Não é como se eu estivesse os obrigando a serem modelos ou atores", diz. "Somente estamos felizes por nosso vídeo ter sido o maior sucesso do mundo."



Brasil tem 'dezena' de bons canais, diz YouTube

ALEXANDRE ARAGÃO

Apesar de o Brasil ter "pelo menos uma dezena de canais que poderiam receber uma ajuda [financeira] para ficarem melhores", o YouTube não planeja investir em conteúdo nacional, segundo Alvaro Paes de Barros, diretor de conteúdo da empresa para a América Latina.

Por enquanto, a companhia não tem planos de reproduzir o Original Channels em escala regional --nem no Brasil nem em outros lugares.


Apesar de 95 dos 96 canais do YouTube Original Channels produzirem conteúdo exclusivamente em inglês --a exceção é o 123UnoDosTres, com parte da programação em espanhol--, a empresa diz que os vídeos não serão voltados somente aos EUA.

"Apesar de serem em inglês, não diria que esses canais são americanos", defende Alvaro Paes de Barros.

Segundo ele, parte do conteúdo é produzida por "personalidades que transcendem fronteiras", o que o qualifica a falar ao público de qualquer país.

Enquanto celebridades e profissionais de TV --como o criador da série "CSI"-- foram o principal foco para as novidades do Original Channels, os canais nascidos na internet escolhidos têm em comum a grande quantidade de acessos.

"O primeiro critério é sempre a audiência", comenta Paes de Barros. "Ela é soberana nesse negócio", diz ele, que, antes de ir para o YouTube, trabalhou em canais de televisão a cabo.

PREMIUM

Apesar de o YouTube não divulgar números referentes aos mercados regionais, as estatísticas globais sugerem que o usuário do site está consumindo cada vez mais vídeos produzidos em vez de clipes caseiros.

Dos dez vídeos mais vistos no site em 2011, seis tiveram produção profissional por trás -igual a um programa de televisão-, incluindo um comercial de automóvel feito para TV que virou sucesso na web. No ano anterior, a relação entre os vídeos mais vistos foi a mesma.

Para o YouTube, esse conteúdo é diferente da maioria do que é produzido pelos usuários. Ele é considerado "premium", e é exatamente esse tipo de produção que a empresa espera que ganhe cada vez mais audiência.

Filmes e séries em streaming também podem ser considerados conteúdo "premium". Empresas como o Netflix e o NetMovies oferecem o serviço no Brasil, mas não produzem conteúdo próprio.

Editoria de Arte/Folhapress

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