terça-feira, 28 de setembro de 2010

Viagra reduz tumor na próstata

Pesquisadores americanos descobriram uma combinação de dois remédios capaz de diminuir tumor de pacientes com câncer de próstata. A combinação de Viagra, remédio usado para tratar disfunção erétil, e doxorrubicina, usado no tratamento de diversos tipos de câncer, ajuda no combate a células cancerígenas e também protege o coração contra possíveis consequências.

Foto: R7 
A doxorrubicina é um agente quimioterápico utilizado há quatro décadas para tratar vários tipos de câncer, inclusive o de próstata. Seu uso, no entanto, pode causar alguns danos cardíacos, o que faz muitos pacientes interromperem o tratamento.

Ao combinar esse medicamento com o Viagra, que é feito com o princípio ativo sildenafil, os pesquisadores da Universidade Commonwealth de Virginia (EUA) descobriram que são criadas moléculas de oxigênio reativas capazes de provocar a morte de células cancerosas da próstata.

De acordo com o principal autor do estudo e diretor-científico da universidade, Rakesh Kukreja, as células normais da glândula não são prejudicadas. Os testes foram feitos em laboratório e também com animais.

- Nós acreditamos que o sildenafil é um excelente candidato para ser incluído no tratamento do câncer – com o potencial de agir contra o tumor e de proteger o coração dos danos de curto e longo prazo provocados pela doxorrubicina.

Na próxima etapa do estudo, os cientistas vão iniciar os testes clínicos para avaliar se essa combinação de remédios é eficiente em pacientes com câncer.


Exames de próstata triplicam no Brasil em seis anos

Os homens brasileiros estão se cuidando mais para prevenir o câncer. Segundo dados do Ministério da Saúde, entre 2003 e 2009 triplicou o número de testes para detectar uma atividade anormal da próstata. Passou de 1 milhão para 3 milhões o número de PSAs, exame que verifica a dosagem do Antígeno Prostático Específico, proteína importante para a exclusão de possíveis tumores malignos na próstata.

Os dados do ministério mostram ainda que, em sete anos, a quantidade de vasectomias realizadas pelo SUS cresceu 79%. O número de cirurgias saltou de 19.103, em 2003 para 34.144, em 2009, quando foi registrado também aumento de 148% do valor pago por procedimentos ambulatoriais (de R$ 123,18 para R$ 306,47) e de 20% do valor por operação feita com internação (de R$ 255,39 para R$ 306,47).

A Política Nacional de Saúde do Homem completa um ano neste mês. O Brasil foi pioneiro na América Latina na implementação de uma política pública de saúde específica para esse público. Até agora, 70 municípios, incluindo todas as capitais, aderiram às medidas. O governo federal repassa a cada município R$ 75 mil para o financiamento de ações e serviços relacionados à saúde do homem.

A criação de uma política de saúde exclusiva para o público masculino se deve ao fato de que os homens têm hábitos menos saudáveis do que as mulheres. Segundo a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico de 2009, 18% dos homens não praticam qualquer atividade física e 43% comem mais carne com excesso de gordura. Esse hábito é responsável por 18% das doenças cardiovasculares e 56% das doenças isquêmicas do coração, que são a primeira causa de morte entre os homens.

Segundo a nutricionista da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Mariane Martins, além da alimentação errada, com poucas frutas e verduras e excesso de carne vermelha, o homem também consome mais álcool do que as mulheres, o que contribui com o ganho calórico.

– Tem sido verificado um aumento do sobrepeso nos homens, casos mais frequentes de obesidade e o aumento da circunferência abdominal, que é um fator de risco de problemas cardíacos.

Fonte: R7

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